Passou há pouco no Jornal Nacional, Dilma capitalizando o crescimento do PIB e expondo seu projeto para a Nação: que o pobre possa comprar um computador e dar entrada num carro novo. Que coisa pensar que nisso tenha se transformado a agenda política da esquerda: o consumo de bens.
Eventualmente, Dilma fala em saúde e educação de qualidade, pouco ou nada menciona a respeito de saneamento, habitação e infra-estrutura viária e logística no País.
O avanço econômico depende, em grande medida, da conjuntura internacional, e, no plano interno, de o Governo não atrapalhar muito o setor privado. O avanço social depende da capacidade de gestão e da vontade política das autoridades – nesse aspecto, o máximo que Lula conseguiu foi distribuir dinheiro entre os mais pobres.
O governante não devia ser julgado só pelo que fez, mas, acima disso, pelo que poderia e deveria ter feito e não fez. Lula fez muito pouco, para quem teve tantas oportunidades e possibilidades como ele e seu Governo.
Gleiton Cabral
8 set 2010Neste aspecto, o consumismo, a turma do Lula/Dilma está apelando. Consumo é bom? Depende. Bom pra economia, mas benefia muita gente de forma desigual. Ou seja, existe consumo que ajuda a reduzir as desigualdades e consumo que as aprofunda.
Comprar carro novo é um problema social gigantesco. Por que? Mais combustivel, mais poluição, mais juros no bolso do bancos e por aí vai. Melhor seria ela falar em investimentos em transporte público, não é mesmo?
Alan
9 set 2010O crescente materialismo da sociedade brasileira também me preocupa. A vitória do TER sobre o SER é decepcionante.
Boa sorte