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Não há o que negociar, caros governantes

O Governo está perplexo com os fatos que se sucedem. Algumas vozes já manifestaram o desejo de conversar e negociar com os líderes do movimento. Duas dificuldades se impõem, nessa situação: não existem lideranças claras e legitimadas, e, não há o que negociar.

A mensagem desse movimento é muito simples: governem!

O modelo de governabilidade adotado pelos governos (federal, estaduais, distrital e municipais) provocou o resultado oposto ao desejado: é a receita do desgoverno. Parlamentares são tratados como crianças birrentas que não são disciplinadas pelos pais, ao contrário, para aplacar suas constantes e crescentes crises de vontades recebem maiores e mais polpudos presentes. É hora de promovê-los à maioridade e mandar que façam o que têm de fazer. É hora de convocar políticos sérios a uma coalizão programática – chega de distribuir presentes às crianças, essa fórmula se exauriu.

Nossa expectativa é muito simples, e está expressa na Constituição Federal: façam sua parte para construir uma nação livre, justa e solidária. Isso significa governar para a nação, para a coletividade. Isso significa parar de fazer do orçamento público um caixa de favorecimentos internos, para essas massas disformes que são as coalizões políticas de apoio aos governos.

Não, não é fácil. Aplacar a ira desse monstro insaciável não é tarefa fácil. Dilma tem coragem suficiente para tomar uma decisão como essa. Não creio que próximo a ela surja qualquer apoio para uma medida extrema como essa. Deveriam avaliar, no entanto, que seu futuro político eleitoral está em jogo, que a campanha presidencial de 2014 começou muito antes do que se imaginava.

Governe, presidenta Dilma, é só isso que queremos! Governe, governador Agnelo, é só isso que queremos!

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