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A Rita morreu, Ministro Padilha

Rita era empregada da minha sogra. Estava grávida. A gravidez, de 7 meses e meio, vinha transcorrendo bem. No sábado pela manhã não estava se sentido muito bem, mas parecia que eram apenas gases.

Chegando a sua casa, resolveu ir para o hospital. O médico a examinou, disse que o neném estava bem. Deu duas injeções de Buscopan e a mandou para casa. No outro dia pela manhã (domingo, dia 2/10), Rita foi encontrada estirada na calçada a frente de sua casa. Os vizinhos a levaram para o hospital, ainda com vida. A criança tinha morrido, e ela veio a perder a vida logo depois.

Desde janeiro de 2011, Agnelo faz a maior parte das compras para a Saúde por meio de dispensa de licitação. Alega estado de emergência. Contratou as empresas prestadoras de serviços de figuras conhecidas na sociedade e na política brasilienses por dispensa de licitação, alegando emergência. Coisa de dezenas de milhões de reais.

Outro dia, foi à televisão para, de forma patética, dizer que organizar a Saúde vai demorar um pouco mais. Pelo visto, coisa de mais uns três anos, até que venha outro governador que tenha um mínimo de espírito público.

Ministro Padilha, para quê você quer mais R$ 45 bi? Para colocar na Saúde do DF e nas mãos de políticos como Agnello e outros como ele que existem por todo o País? Vai tudo pelo ralo, Ministro, tudo. Assim como a vida de pessoas que, como Rita, têm que recorrer à Saúde Pública.

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