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Deixando o PV

Na verdade, nem mesmo posso dizer que cheguei a entrar no PV.

No PPS eu participei ativamente da vida partidária, o que foi uma escola muito boa. Vários dos membros do partido, no DF, são pessoas muito preparadas, com vivência política, e gente de bem. Arruda causou uma devastação no partido, com o dinheiro farto vindo da corrupção.

No PV, foi o tempo de me filiar, candidatar-me e sair…

Como o candidato à Câmara Legislativa mais votado do partido (quase fui eleito, pois tivemos 53 mil votos na legenda e precisávamos em torno de 58 mil) seria natural que eu participasse das negociações para participação no Governo Agnello. Mas, seria natural também não participar, visto que havia uma clara diferença entre o grupo histórico, vinculado ao presidente local, Eduardo Brandão, e o grupo que veio com a chegada da Marina.

O PV/DF não existe enquanto organismo e mobilização. Para se ter uma ideia, o presidente não convocou nenhuma reunião da Executiva desde as eleições, nem deu atenção aos pedidos que fizemos para esse encontro. Essa parece ser a realidade em vários outros Estados.

Marina estava disposta a fazer a transição do PV, para um partido que valorizasse e vivenciasse a democracia interna. Mas, não parece não existir nenhum interesse dos verdes históricos (os políticos ligados ao PV) nesse processo.

Assim, Marina e outros líderes resolveram buscar outro caminho, que, a meu ver, deverá resultar na criação de um novo partido, em algum momento, talvez não agora.

Vamos em frente.

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